FUMAÇA MÁGICA 300

São Gonçalo dos Campos/BA

 

SABERES E DIZERES

 

HUGO CARVALHO*  

 

B

rincando, brincando, alcancei minha Fumaça Mágica número 300. Quem me tem acompanhado neste caminhar, deve ter se apercebido que meus textos primeiros tratavam mais da arte e do prazer de fumar charutos, hábito que me acompanha se passaram trinta anos.  Ultimamente, embora tais companheiros sempre estejam presentes, deixaram de ser o foco central e se transformaram em meus parceiros no prazer de palavrear.

Como homem velho, é natural que venha me voltando mais à observação da vida, ora retratando minha leitura do mundo, ora falando de minha vivência. Mesmo assim, os textos não deixaram de ser “fumaças” no sentido das coisas que se desfizeram com o passar do tempo. E não deixaram de ser “mágicas”, pois é a magia do viver que se faz presente, ao testemunhar pedaços da vida. Vamos, pois, ao que reservei para comemorar o 300º artigo.

Minha avó materna que foi, em parte minha mãe de criação, minha madrinha e, depois, minha comadre, era acostumada no emprego de ditados no seu linguajar diário. Herdei-lhe o gosto. Sempre que posso, aprecio encaixar na conversa corrente, tais espelhos da sabedoria popular. Aquilo que conceituo “saberes e dizeres”.

Em nosso idioma temos inúmeros sinônimos de ditados, usados de forma indistinta. Eis alguns: provérbios, ditos, sentenças, máximas e adágios. Outros há, menos usuais: anexins, rifões, aforismos, que revelam a riqueza da língua pátria. Há um outro clássico, que quase ninguém conhece: apotegma.

Mas, vamos ao que interessa.

Quando do último verão, sem telefone nem computador, me impus o trabalho de relacionar tais expressões guardadas na memória. Charuto numa das mãos, caneta na outra, olhar no infinito, tendo por companhia uma provecta senhora de 82 anos, sertaneja de bons costados, lá nos fomos em inúmeras manhãs ensolaradas, dando tratos à bola.

Preenchi mais e mais folhas de papel, com aquilo que nos acudia. Um agradável exercício mental. Tanto que, quando houvéramos superado a barreira dos 150 ditos, certo final de tarde, propus uma brincadeira para a meninada. Cada qual sorteava um número e conferíamos qual o ditado correspondente. A seguir, pedia aos membros da platéia juvenil que se manifestassem quanto aos seus entendimentos para depois, de forma didática, orientá-los ou confirmar os significados das frases sorteadas. Foi muito gratificante.

Voltemos à “vaca fria”.

Passadas as férias continuei a empreitada, sem consultas à Internet, pois aí não teria graça, anotando novas expressões que de forma imprevista lembrava. Trata-se de um desafio sem fim, verdadeiro lubrificante dos neurônios. No futuro gostaria – sabe lá Deus, quando – de editar a obra, sob a forma de um pequeno livro.

Enquanto isto, degustando meus charutos, prosseguirei vigilante. De início pensei em agrupar o material coletado por seus temas inspiradores, mas para facilitar pesquisas, houve por bem relacioná-lo em ordem alfabética. Deixei de lado os ditados chulos.

Para que o trabalho ficasse mais empolgante e para comemorar a tri-centésima “Fumaça”, estipulei como meta alcançar 300 expressões. Ultrapassei. Como a lista é extensa recomendo irem direto às duas últimas linhas desta Fumaça Mágica.

Vamos, portanto, ao que até aqui foi lembrado.

1

A aranha vive do que tece.

2

A cada dia bastam suas preocupações.

3

A casa é pequena, mas o coração é grande.

4

A corda sempre parte no lugar mais fraco.

5

A coruja gaba o toco.

6

A dor ensina a gemer.

7

A esperança é a última que morre.

8

A fé remove montanhas.

9

A formiga quando quer voar, cria asas.

10

A gente leva da vida, a vida que a gente leva.

11

A ingratidão mata a afeição.

12

A luz que alumia é a luz que vai  na frente.

13

A mão que bate é a mesma mão que afaga.

14

A mão que dá é a mesma mão que pede.

15

A mentira tem pernas curtas.

16

A ocasião faz o ladrão.

17

A palavra comove, o exemplo arrasta.

18

A porta da rua é a serventia da casa.

19

A pressa é inimiga da perfeição.

20

A rapadura é doce, mas é dura.

21

A sombra acompanha o dono.

22

A vitória tem muitos pais, mas a derrota é órfã.

23

A voz do povo é a voz de Deus.

24

Água de serra abaixo e fogo de serra acima, ninguém segura.

25

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

26

Água não tem galhos.

27

Águas paradas não movem moinhos.

28

Amigos, amigos; negócios à parte.

29

Antes que o mal cresça, corta-se a cabeça.

30

Antes só do que mal acompanhado.

31

Aonde a vaca vai, o boi vai atrás.

32

Aqui se faz, aqui se paga.

33

As aparências enganam.

34

As cobras só andam aos casais.

35

As pedras rolam, mas se encontram.

36

Barco parado não ganha frete.

37

Barulho de pratos, sinal de comida.

38

Beiço de jegue não é arroz doce.

39

Bem casados são os que bem vivem.

40

Boa romaria faz quem em sua casa fica em paz.

41

Bom filho, bom pai, bom marido.

42

Bons contratos, bons amigos.

43

Cabeça vazia é morada do diabo.

44

Cachorro que late não morde.

45

Cada cabeça, uma sentença.

46

Cada doido tem sua mania.

47

Cada povo tem o governo que merece.

48

Cada qual sabe onde o seu sapato aperta.

49

Casa de ferreiro, espeto de pau.

50

Casa de pai, escola de filho.

51

Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

52

Cavalo comedor, cabresto curto.

53

Cavalo dado não se olha os dentes.

54

Cesteiro que faz um cesto, com tempo e palha, faz um cento.

55

Chuva miúda não quebra ossos.

56

Cidade pequena, inferno grande.

57

Com homem sem barba e mulher de bigode, nem o diabo pode.

58

Comem sardinhas e arrotam caviar.

59

Comer e coçar é só começar.

60

Coração dos outros é terra que ninguém pisa.

61

De grão em grão, a galinha enche o papo.

62

De hora em hora, Deus melhora.

63

De médico e louco, todos temos um pouco.

64

De noite todos os gatos são pardos.

65

De pequenino se torce o pepino.

66

De tostão em tostão, se faz um milhão.

67

Deixa como está para ver como é que fica.

68

Depois da tempestade vem a bonança.

69

Deus ajuda quem cedo madruga.

70

Deus dá o frio conforme o cobertor.

71

Deus escreve certo por linhas tortas.

72

Deus sabe o que faz e eu não sei o que digo.

73

Devagar se vai ao longe.

74

Dia de muito, véspera de pouco.

75

Dize-me com quem andas e dir-te-ei que és.

76

Do que a boca fala, o coração está cheio.

77

Dois duros não fazem um muro.

78

É caminhando que se fazem caminhos.

79

É dando que se recebe.

80

É lendo que se aprende, que só se aprende lendo.

81

É melhor prevenir do que remediar.

82

Égua de canela fina corre muito.

83

Elogio em boca própria é vitupério.

84

Em boca fechada não entra mosca.

85

Em corrida de pato, quem vai é ganso.

86

Em rio com piranhas, é sábio nadar de costas.

87

Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.

88

Enquanto há vida, há esperança.

89

Errar é humano, perdoar é divino.

90

Faças o bem sem olhar a quem.

91

Faças o que digo e não faças o que faço.

92

Fala no mau, prepara-lhe o pau.

93

Falar é fácil; fazer é que são elas.

94

Falar é prata, calar é ouro.

95

Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem.

96

Farinha pouca, meu pirão primeiro.

97

Faze o que fazes.

98

Feliz foi Adão que não teve sogra.

99

Feliz no jogo, infeliz no amor.

100

Filho de peixe, peixinho é.

101

Filhos criados, trabalhos dobrados.

102

Filhos de nossa mãe, nossos irmãos são; filhos de nosso pai, serão ou não.

103

Filhos? Fácil te-los. Difícil mante-los.

104

Fósforo é que esquenta a cabeça.

105

Gato escaldado tem medo de água quente.

106

Gostos e cores não se discutem.

107

Gostos são regalos da vida.

108

Há sempre um pé para um sapato velho.

109

Homem é igual biscoito; vai um e vem dezoito.

110

Idéias não são metais que se fundem.

111

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

112

Longe dos olhos, longe do coração.

113

Macaco velho não bota a mão em cumbuca.

114

Mais vale um amigo na praça do que dinheiro no caixa.

115

Mais vale um exemplo do que mil palavras.

116

Mais vale um gosto do que dez vinténs.

117

Mais vale um mau acordo do que uma boa questão.

118

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

119

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

120

Mato tem olhos e paredes têm ouvidos.

121

Melhor prevenir do que remediar.

122

Missa e maré se esperam no pé.

123

Muito riso, pouco siso.

124

Mulher, cachaça e bolacha, em todo lugar se acha.

125

Na luta entre o mar e o rochedo quem leva a pior é o caranguejo.

126

Nada como um dia depois do outro.

127

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

128

Não faças ao outro o que não queres que te façam.

129

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.

130

Não há rosas sem espinhos.

131

Não julgues aos outros para não seres julgado.

132

Não se cospe no prato em que se comeu.

133

Não se dá murro em faca de ponta.

134

Não se deve atiçar o cão com vara curta.

135

Não se deve falar de corda em casa de enforcado.

136

Não se nada contra a maré.

137

Não se pode servir a dois senhores.

138

Não vivas para comer, mas come para viver.

139

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

140

Nem tudo o que cai na rede é peixe.

141

Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai.

142

Nem tudo que se vê, se diz; nem tudo que se pensa, se fala.

143

Névoa baixa, sol que racha.

144

Ninguém é profeta em sua terra.

145

Ninguém quer ser velho, nem morrer novo.

146

No meio está a virtude.

147

No mundo tudo tem, mas nem tudo nos convém.

148

No vinho, a verdade.

149

O barato sai caro.

150

O boi mais novo aprenda a arar com o mais velho.

151

O bom cabrito não berra.

152

O bom filho à casa torna.

153

O crime não compensa.

154

O diabo não é tão feio quanto parece.

155

O diabo quando não dá filhos, dá sobrinhos.

156

O dinheiro não dá felicidade, mas acalma os nervos.

157

O futuro a Deus pertence.

158

O homem é o lobo do homem.

159

O homem põe e Deus dispõe.

160

O lobo perde os dentes, perde o pelo, mas não perde o faro.

161

O mal por sí só, se destrói.

162

O olho do dono engorda o gado.

163

O pão do pobre sempre cai com a manteiga para baixo.

164

O papagaio come o milho e o periquito leva a fama.

165

O peixe morre pela boca.

166

O pior cego é o que não quer ver.

167

O pote tantas vezes vai à fonte que um dia quebra.

168

O pouco com Deus, é muito.

169

O povo aumenta, mas não inventa.

170

O que arde, cura; o que aperta, segura.

171

O que é moda, não incomoda.

172

O que faz rir faz chorar.

173

O que os olhos não veem, o coração não sente.

174

O saber não ocupa lugar.

175

O segredo é a alma do negócio.

176

O seguro morreu de velho e o prevenido ainda está vivo.

177

O sol nasce para quem compra e se põe para quem vende.

178

O sol nasce para todos.

179

O tempo é o senhor da perfeição.

180

O travesseiro é o melhor conselheiro.

181

O uso do cachimbo entorta a boca.

182

Onde comem dois, comem três.

183

Onde há fumaça, há fogo.

184

Onde o galo canta, canta, almoça e janta.

185

Os anos causam danos.

186

Os cães ladram, mas a caravana passa.

187

Os rios correm para o mar.

188

Ouve, vê e cala, se quiseres viver em paz.

189

Pancada de amor não dói.

190

Panela velha é que faz comida boa.

191

Para o bom entendedor, meia palavra basta.

192

Para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela.

193

Passarinho cantador suja a gaiola.

194

Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.

195

Pé que não anda, não dá topada.

196

Pedra que muito rola não cria limo.

197

Pela entrada da cidade se conhece o prefeito.

198

Pela porta da casa se conhece o dono.

199

Pelo arriar das malas se conhece o viajante.

200

Pelo dedo se conhece o gigante.

201

Perca um minuto de vida, mas não perca a vida num minuto.

202

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

203

Por causa de uma cara feia pode se perder um bom coração.

204

Praga de madrinha nem o diabo tira.

205

Praga de urubu não mata cavalo gordo.

206

Presunção e água benta, cada qual usa quanto quiser.

207

Quando a barba do vizinho arde, pomos a nossa de molho.

208

Quando a cabeça erra, o corpo padece.

209

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.

210

Quando o gato sai, os ratos tomam conta.

211

Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.

212

Quando um cai, todos o pisam.

213

Quando um não quer, dois não brigam.

214

Quanto maior a altura, maior é a queda.

215

Quem a boca de meus filhos beija, a minha adoça.

216

Quem a tudo abraça, a pouco aperta.

217

Quem avisa, amigo é.

218

Quem brinca com fogo, se queima.

219

Quem cala, consente.

220

Quem canta, seus males espanta.

221

Quem casa, quer casa.

222

Quem cochicha o rabo espicha.

223

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

224

Quem come a carne, rói os ossos.

225

Quem conta um conto, acrescenta um ponto.

226

Quem dá aos pobres empresta a Deus.

227

Quem dá o que tem, fica sem.

228

Quem desdenha, quer comprar.

229

Quem deve a Deus, paga ao diabo.

230

Quem diz o que quer, ouve o que não quer.

231

Quem dorme ao volante, acorda no céu.

232

Quem é do mar não enjoa.

233

Quem é vivo, sempre aparece.

234

Quem espera sapato de defunto, fica descalço a vida toda.

235

Quem espera, sempre alcança.

236

Quem fala a verdade não merece castigo.

237

Quem fala demais, dá bom dia a cavalo.

238

Quem foi rei, sempre será majestade.

239

Quem gosta de aperto é parafuso.

240

Quem mal não tem, mal não teme.

241

Quem manda, melhor faz.

242

Quem me mandava morreu, quem manda agora sou eu.

243

Quem morre na véspera é o peru.

244

Quem muito corre, muito cansa.

245

Quem não apanha, não aprende.

246

Quem não arrisca, não petisca.

247

Quem não ouve "cuidado", escuta "coitado".

248

Quem não sabe rezar, xinga a Deus.

249

Quem não sabe, é com quem não vê.

250

Quem não se ajeita, por si se enjeita.

251

Quem não se arruma de véspera, no dia não vai à festa.

252

Quem não te conheça, que te compre.

253

Quem não tem cão, caça com gato.

254

Quem não trabalha, não atrapalha.

255

Quem não vive para servir, não serve para viver.

256

Quem nasce para burro, nunca chega a cavalo.

257

Quem nunca comeu mel, quando come se lambuza.

258

Quem pariu Mateus que o balance.

259

Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, é burro ou não tem arte.

260

Quem pensa não casa, quem casa não pensa.

261

Quem pergunta, quer saber.

262

Quem pode, pode; quem não pode, se sacode.

263

Quem procura, acha; quem acha, encaixa.

264

Quem puxa aos seus, não degenera.

265

Quem ri por último, ri melhor.

266

Quem sabe, sabe; quem não sabe, bate palmas.

267

Quem se mata, morto fica.

268

Quem se mistura com porcos, farelos come.

269

Quem se ocupa, não se preocupa.

270

Quem se pica, alhos  come.

271

Quem se queimou com leite quente, quando vê uma vaca, chora.

272

Quem semeia ventos, colhe tempestades.

273

Quem tem boca vai a Roma.

274

Quem tem dois, tem um; quem tem um, não tem nenhum.

275

Quem tem fé, vai a pé.

276

Quem tem padrinho não morre pagão.

277

Quem tem pena, se despena.

278

Quem tem pressa, come cru e passa mal.

279

Quem tem telhado de vidro não joga pedras no vizinho.

280

Quem tiver seu carvão molhado que o abane.

281

Quem tudo quer, tudo perde.

282

Quem vê cara, não vê coração.

283

Rir é o melhor remédio.

284

Roupa suja se lava em casa.

285

Saco vazio não fica em pé.

286

Santo de casa não faz milagres.

287

Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.

288

Se queres a paz, prepara-te para a guerra.

289

Se queres ter boa fama, não te encontre o sol na cama.

290

Só se põe a mão onde o braço alcança.

291

Só te apunhala quem te abraça.

292

Soldado morto, farda no outro.

293

Tal pai, tal filho.

294

Tamanho não é documento.

295

Teime, mas não aposte.

296

Tem medo, mas não tem vergonha.

297

Terra só faz mal a quem vende e a quem come.

298

Todo boato sempre tem um fundo de verdade.

299

Tristezas não pagam dívidas.

300

Tudo o que é demais, é sobra.

301

Um burro coça o outro.

302

Um homem prevenido vale por dois.

303

Uma andorinha não faz verão.

304

Uma mão lava a outra.

305

Uma ovelha ruim põe um rebanho a perder.

306

Vamos em frente que atrás vem gente.

307

Vaso ruim não quebra.

308

Vassoura nova varre melhor.

309

Vencer sem luta é triunfar sem glória.

310

Zangam-se as comadres, descobrem-se verdades.

 

E, para não reclamarem que não falei de charutos, costumo dizer:

 

A alegria do fabricante de charutos é ver o seu produto pegar fogo.


É autorizada a reprodução desta crônica em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e seu autor. www.hugocarvalho.tk


HUGO CARVALHO - economista gaúcho que se fez baiano em 1965, aos 24 anos de idade. Missivista por força de ofícios quando jovem, hoje, aposentado, mata saudades do passado escrevendo crônicas.

 

E-mail: hugocharutos@uol.com.br

Telefones: (75) 9141 2871 ou 3246 1744  

Via Skype: hbcarvalho


São Gonçalo dos Campos