Artigos do Gregório Heckerling

 

CONSTRUÇÃO DE UM CACHIMBO

Vou fazer diversas considerações, e comentários de algumas fases, que considero importantes para a construção de um cachimbo. Mas para todos os efeitos, é o hobista, quem deverá definir as preferências.

Depende das formas iniciais, que os blocos possuem, para o desenho, do cachimbo.Vou emitir opiniões pessoais, e quero deixar bem claro, a todos.

Deve-se em primeiro lugar fazer os desenhos para a construção do fornilho, eu chamo de design, ou os desenhos de um fornilho, pois é como se fosse uma chaminé de uma residência.

Depois de construido e FEITO, o fornilho, com o espaço restante, da madeira é que será construído o cachimbo. Recomendo sempre deixar um espaço mínimo da madeira, ou a espessura da parede da madeira, de 3mm, principalmente na câmara de condensação, em qualquer posição. Prestem muita atenção, às espessuras da madeira na parte do fornilho, onde ele entra na câmara de condensação, ou seja na parte inferior e superior da câmara de condensação, onde se faz o ângulo com o fornilho, pois essa zona é a de maior temperatura do cachimbo. Quando estiverem fazendo os encaixes, da piteira na câmara de condensação, prestem atenção, nas dimensões das paredes, no encaixe. Pois se quiserem, usar filtro de 9mm, deverão deixar um espaço maior da câmara. Todos os desenhos do cachimbo, feitos, deverão, obedecer a normas técnicas de desenhos, por exemplo, a furação centro a centro do fornilho.

Caso não tenham idéia de desenhos técnicos, peçam ajuda a alguém. Estas são algumas das informações, que todo hobista, deveria fazer por escrito, antes de iniciar a construção do cachimbo, onde devera ter muita paciência, assim como deverá saber operar as maquinas, ou ferramentas a serem utilizadas, não numa primeira vez, mas com experiências anteriores, pois deverão se lembrar, que está sendo construído algo, de importância, e não simplesmente por divertimento. Outro fator de importância, é que o furo, que sai da câmara de condensação, deverá sair na posição da base inferior do fornilho, se sair numa posição acima, o tabaco não queimará totalmente, fazendo a camada de carbonização. Portanto deverá estar alinhado, com o fundo do fornilho.

Prestem atenção nos desenhos técnicos. Esta parte feita, poderão se preocupar com os formatos, externos. E devem observar os veios da madeira, para fazerem os cortes, da madeira de tal forma, que sejam visíveis. Aconselho a não passarem verniz ou tinta, pois os poros da madeira serão fechados, impedindo a troca de calor. Usem para polir cera de abelhas, encontradas nas casas especializadas, que vendem para polir os móveis da casa. Ou entrem em contato comigo, para uso exclusivo de cera de abelhas.

Faço estes tipos de comentários por experiências, que tive de observar, diversos casos de acidentes, sérios, ocorridos com pessoas sem experiência operacional. Antes de iniciar a construção do cachimbo, aconselho terem sempre por perto um estojo de primeiros socorros, e para isso peçam a ajuda, de alguém que sabe o que deverá conter no estojo.


PROBLEMAS E MANUTENÇÃO EM CACHIMBOS

Serão apresentados, diversos tipos mais comuns de falhas que acontecem no uso dos cachimbos. São causados por acidentes de distrações, desordens do tipo emocional. O cachimbo pode ser carbonizado, de diversos modos:

a) É o caso mais frequente de uma viagem de carro, a trabalho, e esta preocupado pelo trabalho, deixando o cachimbo esquentar demais. Nesta situação, acontece com força do aumento de calor, e determinando um aumento continuo de temperatura do cachimbo, impedindo a colocação do mesmo em repouso, mesmo que o fumante sinta um gosto amargo e forte, que dificilmente reconhecera a situação com o olfato. Então tem inicio a carbonização. Mas devemos lembrar que algum agente externo pode contribuir, como o vento, por exemplo.
b) Carbonização no meio do fornilho, se o fumante percber no inicio, vai lixar a área, e colar, outro pedaço da madeira, utilizada no cachimbo. Caso contrario se furar para a parte externa, deverá fazer um furo cônico na parede, do cachimbo, com a parte maior para fora, e quando for colada, cortar o excesso que ficou para dentro.
c) Carbonização na borda externa, do fornilho, devera lixar todo o topo do cachimbo, diminuindo sua altura em 1mm ou 2mm. Pode ter outra alternativa, limando em ângulo a parte carbonizada e girando o cachimbo, para o trabalho ser uniforme.
d) Carbonização na parte interna do fornilho, devera diminuir o tamanho do cachimbo, lixando a parte do topo do cachimbo, em 1mm ou 2mm. Ou outra alternativa, é limando em ângulo conforme a carbonização e girando, o cachimbo, para o trabalho, ser uniforme, semelhante ao item c).
e) Caso a carbonização seja mais ou menos, no meio do fornilho, e seja de fora para dentro e não tenha perfurado o fornilho, é apenas uma questão de lixar se for pequena a falha, se for grande veja o ítem b).
Os casos existem das formas mais variadas, apenas citei como exemplo as formas, que acontecem com mais frequência.


A FABRICAÇÃO DOS CACHIMBOS HOJE

Entretanto é melhor falar sobre os cachimbos modernos, e os métodos atuais de fabricação, pois mudou nos últimos cem anos, que é como deveria ser como um dos mais pessoais e individualistas do tipo de pessoas de hoje.
Antes da II Guerra Mundial, era possível comprar altas qualidades de Briar (madeira), eram feitas desde 250 anos de idade. Mas com o crescimento da popularidade do cachimbo, os Briares antigos, foram usados, e altas qualidades de cachimbo eram feitas a partir de Briares de 100 anos de idade .
Os artesãos, geralmente só trabalham com madeiras de alta qualidade. Caso não trabalhem com as de primeira linha, utilizarão as de segunda linha, e assim por diante conforme as divisões de cada tipo , sempre procurando as de melhor qualidade.
Apenas para mencionar, existem dois estilos de grãos, ou veios, achados nas madeiras, de alta qualidade :

1) veios perpendiculares (straight grain);
2) olhos de pássaros (bird eyes), que são o final dos veios.

Existem artesãos, que só trabalham, com os briares de 1a linha, buscando o veio perfeito, do briar, e não tanto com a forma, que pudessem obter do briar disponível.
Hoje em dia o número de fumantes de cachimbo, continuou a crescer, e a qualidade dos Briares, começou a decair. Inclusive com o fato de Briares de alta qualidade, tornou-se difícil de achar artesãos para trabalhar.
Entretanto, os fumantes de cachimbo de hoje, tornaram-se mais sofisticados, e a procura de Briares de alta qualidade tornou-se difícil, para seus cachimbos, inclusive com o aumento do preço.
Atualmente, os melhores cachimbos são produzidos com Briares de 50-75 anos de idade, entretanto ocasionalmente algumas raridades são encontradas.
Nas lojas mais simples podem se achar Briares de menos de 50 anos de idade, e menores ainda.
A combinação da densidade da madeira, porosidade e gramatura dão o visual das características, do envelhecimento da madeira aos artesãos e finalmente ao fumante de cachimbos.
Como exemplo, de como a situação de Briares mudou, durante os anos de 1970, os Briares de alta qualidade, eram em torno de 5%. Outros 15% eram os de 1ª linha.
Imaginem a situação atual. Por esse motivo, tornou-se a produção de cachimbos com métodos mais modernos de tratamento, das madeiras para retirarem as seivas e resinas, para os fumantes terem uma boa impressão inicial.
Assim como os acabamentos externos, de formas rústicas, com jateamentos de areia (sandblasting), ou polidas, e outros tipos de acabamento, para melhorar o visual dos cachimbos.


HISTÓRIA DO CACHIMBO
 

Dominado o fogo, o homem cozinhou alimentos e achou que podia aproveitar o seu subproduto mais obvio. Talos de plantas com caule oco serviram p aspirar a fumaça--que não eram lá essas coisas.

Mas o cachimbo estava inventado.

O homem sempre procurou aspirar, se não a um alto destino, ao menos a qualquer coisa que lhe provoque a sensação de euforia, lucidez ou calma.

Usou rape nas narinas, agora usa cocaína. Entre o rape e a coca, o fumo ficou no meio termo e,antes da onda que o acusa de dar câncer,infarto e impotência ,ele foi tão importante que ate hoje figura,em formas de folhas verdes,no escudo oficial do Brasil.

Primeira regra obedecida fanaticamente por quem não sabe fumar deixar-se fotografar de cachimbo na bôca ou nas proximidades. Bing Crosby, por exemplo, com aquela voz  de Papai Noel que fazia sucesso no Natal, foi um dos emblemas do mau fumador de cachimbo. Nove entre dez capas de seus discos o mostram segurando o cachimbo. Roberto Carlos não fica atrás.

O encanto do cachimbo e outro. Ele foi feito para o silencio, até mesmo a solidão. E o companheiro da reflexão, equipamento de mergulho para o homem dentro de si mesmo.E muito eficiente,também,para depois do amor.

A começar pelo perfume, que combina com o cheiro dos lençóis---se a lençóis na jogada. E pela nuvem da fumaça que cria no espaço aquelas curvas arredondadas, que entram uma dentro das outras. Olhadas com atenção ,essas curvas convidam para mais uma vez.

Antes da descoberta das virtudes da raiz de Bruyere e de espuma do mar, havia um único tipo de cachimbo conhecido na Europa, de barro ou porcelana.Hoje, a despeito de sua qualidade e do baixo preço,caiu em desuso.Mas e uma Historia que se estende por mais de quatrocentos anos , através da Europa.

Logo depois do cachimbo de barro ou porcelana, foi o cachimbo de espuma do mar que deu traços de nobreza ao uso do tabaco. O cachimbo de espuma do mar e ,sem duvida,o mais nobre dos cachimbos.

As crônicas registram que em 1723 o Conde Gyula Andrassy, voltando de uma missão diplomática na Turquia, teria trazido um bloco desta matéria. O austríaco ,que tinha a seu serviço um sapateiro chamado Karel Kovacks, que exercia sua habilidade manual na decoração de pequenos objetos,pede-lhe p esculpir um cachimbo.

O trabalho ficou perfeito e o Conde encantado diante do resultado obtido com o trabalho do seu sapateiro.

E se o cachimbo de espuma do mar e o melhor, e também o mais exigente. Sua fabricação, o trabalho de esculpir, para uso, deve ser objeto de constante atenção para quem quer chegar a perfeição de ter a seu uso o mais maravilhoso dos cachimbos. A espuma e um silicato de magnésio muito tenro e poroso.E esta ultima qualidade que vai lhe permitir adquirir sua cor,em permanente mutação pela ação do alcatrão do tabaco.

Diante das fragilidades dos materiais, custo excessivo da espuma do mar, os fabricantes pesquisaram e chegaram à madeira.

Embora combustível, parecia indicada pela facilidade de ser trabalhada e pelo seu custo razoável.

Depois de 1850, a Bruyere e o material mais utilizado, ainda concorrendo com a porcelana e a espuma do mar.

Provinha essencialmente da Algeria, na época em que o pais era um departamento francês.

Hoje a Bruyere é obtida em outros paises da área  mediterrânea.

A Bruyere marroquina e a mais delicada, a grega a mais popular,nos anos sessenta e a mais dura.

Hoje em dia a mais utilizada e a Bruyere da Córsega, em face da relação perfeita de durabilidade e leveza ,Nos anos sessenta, com a recolocação da produção cachimbe ira de luxo na Itália, as Bruyeres da Toscana e da Calábria adquiriram certo renome.

Gostaria de chamar a atenção p os cachimbos ,não tão conhecidos como os Dunhill.mas pela sequiosidade de qualidade e das satisfações da clientela ,a loja do 9,Amagertorv, no centro de Copenhague,foi fundada em 1864 por Wilhelm Ockenholt Larsen .Especializado em charutos desde 1930,o setor se desenvolveu rapidamente na comercialização de tabacos para cachimbos e cachimbos.Com grande qualidade e beleza com originalidade.

Na França foi a cidade de Saint-Claude, que se desenvolveu na produção de tabacos e cachimbos de luxo.

Qualquer duvida  gregheckerling@yahoo.com.br 

SIGISMUNDO GREGORIO HECKERLING


CONSERTO DE CACHIMBO DE MEERSCHAUM

O conserto foi feito com a ajuda do amigo Emilio Sacchitella.

 Estive estudando o problema e cheguei à conclusão.

O diâmetro do furo que achei era de 1,0mm, mas na parte de baixo do fornilho, tinha      uma  faixa muito preta de 5cm de comprimento, por 2,5cm ou um pouco a mais de largura; ou seja a largura entrava na parte reta de subida do furo do fornilho.

Pensei no que você me disse para não furar, e conservar a parte de baixo, e você estava certo.

Pois o gesso quando endurece poderia cair e seria difícil de fixar; mas tinha a carbonização da faixa preta.

Então resolvi calmamente ir raspando o furo em volta para tirar a parte carbonizada, pois tinha uma bolha de ar e deve ter carbonizado, por aí.

E estava certo, pois o furo começou a aumentar em volta e na profundidade, com pó preto da carbonização, e conforme você disse não deveria furar e como a profundidade começou a aumentar, fui mais devagar, e depois do furo interno ter aumentado até a largura (diâmetro), da parte inferior do fornilho, que começou a ficar de cor mais clara,   da cor do fornilho no topo, um pouco mais escura que o branco, cor natural atual.

Então cheguei à conclusão que tinha tirado a parte máxima de carbonização que ocorreu.

E deveria parar, pois acho, que dessa forma, seria de bom senso limpar o buraco e adicionar a massa de gesso.

Primeiro adicionei o gesso fechando parcialmente o buraco, deixando a parte do furo, que sai do fornilho, com o furo da parte que carbonizou e depois de algum tempo quando já começou, a secagem e começou a endurecer, fechei o furo que carbonizou até a  parte normal, onde já estava a outra parte do gesso.

Para se ter uma idéia, como a fumaça do fornilho, entra pelo orifício do fornilho, para  a  piteira, deve ser com temperatura média, então a base de gesso, deixei um pouco abaixo, para receber, menor qtde de calorias.

Após fechar um furo em cachimbo de meerschaum, com gesso, e adicionar camada de araldite encima da camada de gesso, pois o gesso, sai da posição com qualquer movimento, e o araldite, segura e tem maior resistência 'a temperatura. Aconteceu que ao adicionar a camada de araldite, e colocar um escovilhão no fornilho, para impedir o fechamento do furo, da câmara de condensação (durante a colagem), o araldite fechou o furo e colou o escovilhão. Providências adotadas; Colocar uma raia (metal) de roda de motocicleta, de 3,20 mm de diâmetro, com a ponta aquecida em brasa, e ir raspando e girando de leve, com muito cuidado, para desentupir o canal.

Acontece que na remoção do escovilhão êle se partiu, ficando 1,50cm dentro da câmara de condensação, impedindo a entrada do pino da piteira. Tentei retirar o escovilhão, limando internamente a câmara de condensação, que é o canal que leva ao furo do fornilho, com limas (especiais, mais finas) de Ourives, e de varios formatos, mas não deu totalmente certo, pois uma parte ficou colada dentro. Não dava para tirar, pois o arame se rompeu 1,50cm dentro da câmara de condensação, no início. Hoje fui a um relojoeiro que trabalha com consertos, de peças pequenas, e êle tirou, a parte que estava colada, e media 3,50cm de comprimento, eu não podia colocar a piteira, pois o arame não deixava a ponta da piteira entrar.

Observei o trabalho feito, e tem uma camada de araldite em cima do gesso, eu tinha agido corretamente, pois o gesso endurece e ao menor movimento, com pequena batida ele cai.
 


CONSERTO DE UM CACHIMBO DE MADEIRA
Feito com a ajuda do amigo Emilio Sacchitella.

Um dos cachimbos que tenho, apresenta pequenas dimensões, nas parêdes na entrada da câmara de combustão, e como tem pouco uso, pois é um cachimbo especial, da marca James Upshall, Tilshead England; devido ao pouco uso, e com grande interferência na ponta da piteira, para encaixe, na câmara de combustão, e pelo ressecamento da madeira, teve uma trinca na parêde da câmara de combustão e na parte externa, difícil de achar pois estava debaixo de um veio da madeira, descobri pois a piteira encaixava, justa, então colei a madeira, com araldite, com o auxílio de uma agulha nas partes rachadas, e apertei tôda a piteira com esparadrapo.

E após isto dei uma lixada na ponta da piteira para diminuir a interferência, e como na ponta da piteira a medida do diâmetro, era de 12mm, e 12mm depois a medida do diâmetro era de 13mm, portanto o espaço era oblíquo, procurei o auxílio de um ourives para fazer o anel, para fixar melhor, e evitar movimentos da madeira durante o uso, pois a madeira é um objeto vivo, tem movimentos, durante seu uso.

Desta maneira, vou evitar que a parte colada, quebre novamente, com danos ao cachimbo.


CULLOTE - CAMADA DE CARVÃO ADERENTE À ENTRADA DO FORNILHO

Gostaria de informar a todos os cachimbeiros, que a palavra Cullote, refere-se a apresentação de camada de carvão, formada no topo do fornilho, é considerada por muitos cachimbeiros como experiência na arte de fumar cachimbos.
É uma palavra de origem francesa, e vista por muitos cachimbeiros, que essa formação de carvão não deve ser retirada.
Menciono este fato devido, que muitos cachimbeiros, fazem questão de limpar e manter limpo a parte superior do fornilho.
Na França estive em vários lugares onde fumantes de cachimbo, quando viam alguém sem a parte de cima queimada pela formação de carvão, não eram bem vistos pelos presentes.
É claro que isto eu cito apenas como curiosidade, pois tenho vários amigos que se preocupam em manter limpa a parte superior do fornilho.
No meu caso, sempre procuro comprar cachimbos com a parte em acabamento rústico no topo do fornilho.

Abs,
Gregorio


Fatores de Prazer para uma Boa Fumada de Cachimbo

Um interessante ponto de vista,  é que o fumante de cachimbos não sente o aroma,

De seu tabaco; somente os outros ao seu redor, tem acesso ao prazer olfativo.

Uma prova disso é que após deixar seu lugar onde estava fumando, só ao retornar poderá sentir os aromas deixados com fragrância encorpadas remanescentes de várias lembranças. Era o aroma do tabaco de seu próprio cachimbo, que deixou o odor da primeira vez.

Uma importante chave, para uma verdadeira e prazerosa fumada de cachimbo;

É a MODERAÇÃO é acima da indulgência que nenhum prazer pode tirar de seus benefícios, mesmo não tenha agradáveis  efeitos .É como se fosse tomar uma determinada bebida , além das doses.A mesma verdade acontece com o tabaco.Cada fumante tem um limite de quantos fornilhos de tabaco, seu corpo pode suportar

O temperamento diário é individual para cada um, eu descobri que poderia fumar mais fornilhos quando estivesse ocupado ou sob pressão (nenhuma dúvida que no subconsciente, estou usando o cachimbo para me relaxar).

A arte de fumar o cachimbo começa inicialmente, com o enchimento do cachimbo com tabaco. Por incrível que possa parecer, este é o mais simples e importante de grau  na maximização do prazer do seu cachimbo.

A seguir iríamos mostrar os fatores dos chamados “ingredientes secretos”, que eliminam a língua picada, mas isso já foi explicado em outros artigos.

Entretanto os fumantes de cachimbo aprenderam que poderiam fumar e escrever ao mesmo tempo, existe inúmeras teorias, técnicas e etc., feitos. Assim como vários métodos de colocar tabacos nos cachimbos.

Algumas dessas técnicas foram escritas por pessoas que obviamente não eram fumantes regulares de cachimbos,assim como métodos que só funcionavam parcialmente, dependendo do tabaco utilizado.

Eu também suspeito das condições mentais do fumante, e também, das fases da Lua.

SIGISMUNDO GREGORIO HECKERLING

gregheckerling@yahoo.com.br


Mulheres Fumando Cachimbo

Desde sua introdução no mundo civilizado, os fumantes de cachimbo tinham uma magnética fascinação por mulheres,não somente como observadoras,mas também como participantes,No inicio do século 17 quando a novidade de fumar cachimbos em publico,estava justamente começando,sua imensa popularidade,mulheres freqüentadoras de teatro ,eram oferecida os pequenos cachimbos de barro ,como um ato de se refrescarem,no século 17 no JAPAO,mulheres respeitáveis  eram acompanhadas por seus servos  que carregavam seus cachimbos e acessórios de fumantes.E durante o reinado de LOUIS XIV,um grupo de mulheres durante suas conversas mundanas com seus  convidados ,eram solicitadas,a usarem seus cachimbos com a guarda suiça,indo silenciosamente para seus quartos .

A mulher  do sétimo presidente dos Estados Unidos Andrew Jackson,foi um dos primeiros casos, documentados de prejudicar contra as mulheres que fumavam cachimbo .Quando Jackson foi eleito presidente  em 1829,sua mulher foi proibida  de levar seu cachimbo de milho para a Casa Branca ;outras mulheres também sofreram discriminações ,mas fumavam seus cachimbos nos quartos.

Atualmente, o fato das mulheres fumarem cachimbos e é entendido como um choque cultura,  conforme as diferentes áreas das regiões  .

Publicamente, no século 20 tornou-se um fato quando a prestigiosa firma de cachimbos de Londres da Dunhill começou a fazer seus diminutivos cachimbos p/senhoras incrustada com diamantes, rubis, e safiras, agora isto esta em voga Dez anos mais tarde  a GBD introduziu a Cidade de Luxo (modelo),especialmente p/mulheres .Atualmente muitos restaurantes proíbem mulheres fumantes de qualquer tipo,nos Estados Unidos.Atualmente nos Estados Unidos 10%  da  população fumante de cachimbos e de mulheres

Nos paises nórdicos e muito comuns o uso de cachimbos pelas mulheres. Devido aos seus costumes e ao alto custo dos cigarros que são importados,

Apenas como curiosidade quem ganhou aqui no Brasil o primeiro campeonato de cachimbos foi uma mulher     aproximadamente em 1980,

Abraços a todos GREGORIO

qq duvida  gregheckerling@yahoo.com.br


Observações de Tabacos e Misturas

Os mercadores orientais transportavam este tabaco latakia Síria(chamado shekk-el-bint), na

montanha , e quando se aproximavam da cidade ,para disfarçar o odor queimavam plantas aromáticas .O latakia Syrio é de cor preto azulado e meio oleoso.Recomenda-se para o nosso (teu e meu) paladar, misturas de20%.

O latakia amarelo de Chipre (Cyprus),é normalmente claro e quando fica escuro é chamado de latakia. Não vou entrar em detalhes mas a preparação das folhas da Syria e Chipre são diferentes.Uma proporção excessiva do latakia de Chipre pode amargar a mistura.Deve ser usado como condimento numa mistura(assim como sal ,na comida).

PERIQUE É um outro tipo de tabaco condimento, cor escura,considerado forte como o latakia.

Distinguir numa  olhada  não é fácil.Pode-se tentar colocando na boca, se for de gosto intenso e um pouco amargo ,é PERIQUES e for de gosto muito aromático e não amargo ,então é LATAKIA.

O PERIQUE, é especial , e conforme descrição acima é identificado.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE (minha conclusão): em quantidades pequenas os dois são miscíveis .

Em quantidades maiores SÓ se usa um ou outro, os dois juntos NÃO dão certo.

ESTAS SÃO MINHAS CONCLUSÕES, POR EXPERIÊNCIA DE USO.

Os flakes absorvem muita água, por isso sempre observar antes do uso ,se é necessário adicionar um pouco de água mineral(sem cloro).